quarta-feira, 17 de novembro de 2010

História da África







A históriada Áfria é conhecida no ocidente por escritos que datam da Antiguidade Clássica. No entanto, vários povos deixaram testemunhos ainda mais antigos das suas civilizações. Para além disso, os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África com cerca de cinco milhões de anos. O profissional que estuda a história da África é conhecido como africanista
O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos. Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas, por vezes ocupando partes do "Continente Negro" por largos períodos. A estrutura actual de África, no entanto, é muito recente – meados do século XX – e resultou da colonização europeia.
A estrutura moderna da África, em termos de divisão entre estados e línguas de trabalho, no entanto, resultou da partilha da África pelas potências coloniais europeias na Conferência de Berlim. Com excepção da Etiópia, que só foi dominada pela Itália durante um curto período, e da Libéria, que foi um estado criado pelos Estados Unidos da América durante o processo de abolição da escravatura, no século XIX, todos os restantes países de África apenas conheceram a sua independência na segunda metade do século XX.



 

História recente de África

Pode dizer-se que a história recente ou "moderna" de África, no sentido do seu registo escrito, começou quando povos de outros continentes começaram a registar o seu conhecimento sobre os povos africanos – com excepção do Egipto e dos antigos reinos de Axum e Meroe, que tiveram fortes relações com o Egipto e já tinham a sua escrita própria.
Assim, aparentemente, a história da África oriental começa a ser conhecida a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante actividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" ou negros africanos. No entanto, noutras partes do continente já tinha tido início a islamização, que trouxe a estes povos a língua árabe e a sua escrita, a partir do século VII.
As línguas bantu só começaram a ter a sua escrita própria, quando os missionários europeus decidiram publicar a Bíblia e outros documentos religiosos naquelas línguas, ou seja, durante a colonização do continente, pelo menos, da sua parte subsaariana.


Colonização europeia

No período da expansão marítima européia, no século XV, os portugueses tentavam contornar a costa africana para chegar nas Índias em busca de especiarias. Muitas áreas da costa africana foram conquistadas e o comércio europeu foi estendido para essas áreas.
Na África existiam muitas tribos primitivas (segundo a visão etnocentrista européia) que viviam em contato com a natureza e não tinham tecnologia avançada. Havia guerras entre tribos diferentes, a tribo derrotada na guerra se tornava escrava da tribo vencedora.
No período de Colonização da América, ocorria o tráfico negreiro, em que eram buscados negros da África para trabalhar como escravos nas colônias como mão-de-obra, principalmente nas plantações. Os escravos eram conseguidos pelos europeus por negociações com as tribos vencedoras, trocando os escravos por mercadorias de pouco valor na Europa, como tabaco e aguardente, e levados para América como peças (mercadorias valiosas).
Após a Revolução Industrial e a independência das colônias do continente americano, no século XVIII, as potências européias começaram a dominar administrativamente várias áreas da África e da Ásia para expandir o comércio, buscar matérias-primas e mercado consumidor, e deslocar a mão-de-obra desempregada da Europa.
Na colonização, a África foi dividida de acordo com os interesses europeus, que culminou com a partilha do continente pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885. Tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. Após a Segunda Guerra Mundial, as colônias na África começaram a conquistar a independência, formando os atuais países africanos.


                                         Mapa de África com as várias datas de independência

Descolonização da África

As duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias, iniciando-se a descolonização.
Este processo foi geralmente antecedido por um conflito entre as "forças vivas" da colónia e a administração colonial, que pode tomar a forma duma guerra de libertação (como foi o caso de algumas colónias portuguesas e da Argélia). No entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou internacionais, quer por verificar que a manutenção de colónias lhe traz mais prejuízos que benefícios, decide por sua iniciativa conceder a independência às suas colónias, como aconteceu com várias das ex-colónias francesas e britânicas. Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência colonial tem privilégios no comércio e noutros aspectos da economia e política.


Cultura Africana


                                             Homens lutando capoeira
        



Centenas de pessoas participaram no sábado passado de um cortejo da cultura africana no calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, organizado pela Prefeitura e ONG Negra Sim!, em Santo André (São Paulo). Entre os participantes estavam capoeiristas da região, que jogaram capoeira na Concha Acústica depois do evento.

Cerca de 20 pessoas entre crianças e jovens, brancos e negros de Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires, se revezavam na roda de capoeira regional.

Entre elas, a jovem Graziela, 17 anos, que por causa de falta de oxigenação no cérebro durante o nascimento acabou adquirindo deficiência mental. Segundo o pai, José Sebastião, 58, antes de começar a praticar capoeira, há 10 anos, mal conseguia andar. “Hoje ela não tem nenhuma limitação. Está no segundo ano do Ensino Médio e joga capoeira tão bem quanto os outros”, contou José.

Da mesma cidade, mestre Pelé e seu Grupo de Capoeira Berim-Bras também estavam presente no cortejo e na roda de ginga. “Viemos representar a força da capoeira da região
e nas comemorações do 20 de novembro também estaremos presente em Ribeirão”, disse Pelé.

No dia 20, o grupo se apresentará na Praça Central às 18h30, e exibirá duas encenações contadas a partir da dança e esporte de origem africana.

Uma delas será a  Puxada de Rede, que contará a história de um pescador que sai para pescar e não volta mais. A outra, chamada Capoeira, da escravidão a escola, contará a vida de Zumbi e a luta pela libertação do povo negro na época da escravidão no País. “Representaremos a luta de Zumbi com o Capitão do Mato”, detalhou Mestre Pelé.

No mesmo dia, a partir das 15h, outros grupos relacionados à cultura negra se apresentarão na praça como Hip Hop e Dança de Rua, Maracatu com Izé Mangolo, Ballet Afro Koteban e para encerrar show com Thulla Mello.

A programação de Ribeirão Pires ainda conta com oficina de ritmos e cantigas afro-religiosas, das 14h às 16h, e oficina de vestimenta afro-descendente, das 18h às 20h, no dia 18, no Teatro Municipal Euclides Menato (Avenida Brasil, 193, Jardim Itacolomy).
Fonte: Diário do Grande ABC





Culinária
Açará é o bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira.
Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamado acaçá de leite.
No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iemanjá e Exu.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

As 10 coisas que você “precisa fazer” na África do Sul


                                                Safári na África do Sul





·         Ir ao safári
·         Visitar um "township" vilarejo
·         Descer uma mina de ouro
·         Escalar a TableMountain
·         Um tour pela rota dos vinhos
·         Visitar The Palace/ Sun City
·         Visitar Robben Island
·         Assistir a um concerto de African Jazz
·         Fazer compras em Sandton, Gateway, Canal Walk ou Menlyn Shopping Centers
·         Saborear o Braai (churrasco) à noite, sob o céu africano

Turismo nas favelas do Apartheid


As 'townships' (favelas) da África do Sul foram criadas na época do "apartheid" com o objetivo de manter a população negra separada dos brancos. Eram os tempos em que se ouviam nas ruas crianças a gritar "Khawuleza Mama", avisando as mães para fugir ao ver chegar a polícia.

Mesmo com a nova democracia de Nelson Mandela, as 'townships' continuam a ser uma realidade na África do Sul. Devido aos problemas econômicos, estes estão vindo a engrossar com a crescente emigração de outros países de África.

Passeios turísticos nas 'townships' foram introduzidos recentemente, como forma de integrar a população negra no almejado crescimento turístico da África do Sul. Há agências especializadas nestes programas, cujo guia é alguém que vive na 'township' e conhece a realidade a fundo. Os turistas podem passear a pé pelo bairro, conversar com residentes, almoçar num restaurante local ou mesmo passar a noite numa casa na 'township'.
Fonte: Band

Turismo na África



                                                  Cataratas Vitória




Passados os 10 anos, a África do Sul se tornou um dos destinos de viagem que teve o mais rápido crescimento no mundo, que contribui com 7 a 8% do PIB nacional e emprega cerca de 3% de trabalhadores sul-africanos.

O país oferece a qualquer turista uma vasta variedade de opções. É uma terra de inigualável esplendor e diversidade, desde trilhas de escaladas, balonismo e bungee jumping a rafting, surf e golfe, até locais considerados herança do mundo, tour pelos campos de batalhas ou observação de baleias ou um tour nas vinícolas.

A África do Sul não é simplesmente um destino de viagem qualquer, é uma experiência que permanecerá com o visitante por toda vida. Frequentemente descrita como um mundo em em país, a África do Sul oferece ao visitante uma variedade de paisagens de tirar o fôlego, de deserto e
montanhosas e vastas planícies desertas. Culturalmente tão diverso como as paisagens, muitos vistantes são atraídos para experimentar o milagre da pacífica derrubada do Apartheid. Outros são atraídos pelas infinitas praias douradas, safári fotográfico, mergulho ou turismo ecológico e a observação de pássaros.