Homens lutando capoeira
Centenas de pessoas participaram no sábado passado de um cortejo da cultura africana no calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, organizado pela Prefeitura e ONG Negra Sim!, em Santo André (São Paulo). Entre os participantes estavam capoeiristas da região, que jogaram capoeira na Concha Acústica depois do evento.
Cerca de 20 pessoas entre crianças e jovens, brancos e negros de Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires, se revezavam na roda de capoeira regional.
Entre elas, a jovem Graziela, 17 anos, que por causa de falta de oxigenação no cérebro durante o nascimento acabou adquirindo deficiência mental. Segundo o pai, José Sebastião, 58, antes de começar a praticar capoeira, há 10 anos, mal conseguia andar. “Hoje ela não tem nenhuma limitação. Está no segundo ano do Ensino Médio e joga capoeira tão bem quanto os outros”, contou José.
Da mesma cidade, mestre Pelé e seu Grupo de Capoeira Berim-Bras também estavam presente no cortejo e na roda de ginga. “Viemos representar a força da capoeira da região
e nas comemorações do 20 de novembro também estaremos presente em Ribeirão”, disse Pelé.
No dia 20, o grupo se apresentará na Praça Central às 18h30, e exibirá duas encenações contadas a partir da dança e esporte de origem africana.
Uma delas será a Puxada de Rede, que contará a história de um pescador que sai para pescar e não volta mais. A outra, chamada Capoeira, da escravidão a escola, contará a vida de Zumbi e a luta pela libertação do povo negro na época da escravidão no País. “Representaremos a luta de Zumbi com o Capitão do Mato”, detalhou Mestre Pelé.
No mesmo dia, a partir das 15h, outros grupos relacionados à cultura negra se apresentarão na praça como Hip Hop e Dança de Rua, Maracatu com Izé Mangolo, Ballet Afro Koteban e para encerrar show com Thulla Mello.
A programação de Ribeirão Pires ainda conta com oficina de ritmos e cantigas afro-religiosas, das 14h às 16h, e oficina de vestimenta afro-descendente, das 18h às 20h, no dia 18, no Teatro Municipal Euclides Menato (Avenida Brasil, 193, Jardim Itacolomy).
Fonte: Diário do Grande ABC
Culinária
Açará é o bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira.
Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamado acaçá de leite.
No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iemanjá e Exu.
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