quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cultura Africana


                                             Homens lutando capoeira
        



Centenas de pessoas participaram no sábado passado de um cortejo da cultura africana no calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, organizado pela Prefeitura e ONG Negra Sim!, em Santo André (São Paulo). Entre os participantes estavam capoeiristas da região, que jogaram capoeira na Concha Acústica depois do evento.

Cerca de 20 pessoas entre crianças e jovens, brancos e negros de Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires, se revezavam na roda de capoeira regional.

Entre elas, a jovem Graziela, 17 anos, que por causa de falta de oxigenação no cérebro durante o nascimento acabou adquirindo deficiência mental. Segundo o pai, José Sebastião, 58, antes de começar a praticar capoeira, há 10 anos, mal conseguia andar. “Hoje ela não tem nenhuma limitação. Está no segundo ano do Ensino Médio e joga capoeira tão bem quanto os outros”, contou José.

Da mesma cidade, mestre Pelé e seu Grupo de Capoeira Berim-Bras também estavam presente no cortejo e na roda de ginga. “Viemos representar a força da capoeira da região
e nas comemorações do 20 de novembro também estaremos presente em Ribeirão”, disse Pelé.

No dia 20, o grupo se apresentará na Praça Central às 18h30, e exibirá duas encenações contadas a partir da dança e esporte de origem africana.

Uma delas será a  Puxada de Rede, que contará a história de um pescador que sai para pescar e não volta mais. A outra, chamada Capoeira, da escravidão a escola, contará a vida de Zumbi e a luta pela libertação do povo negro na época da escravidão no País. “Representaremos a luta de Zumbi com o Capitão do Mato”, detalhou Mestre Pelé.

No mesmo dia, a partir das 15h, outros grupos relacionados à cultura negra se apresentarão na praça como Hip Hop e Dança de Rua, Maracatu com Izé Mangolo, Ballet Afro Koteban e para encerrar show com Thulla Mello.

A programação de Ribeirão Pires ainda conta com oficina de ritmos e cantigas afro-religiosas, das 14h às 16h, e oficina de vestimenta afro-descendente, das 18h às 20h, no dia 18, no Teatro Municipal Euclides Menato (Avenida Brasil, 193, Jardim Itacolomy).
Fonte: Diário do Grande ABC





Culinária
Açará é o bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira.
Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamado acaçá de leite.
No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iemanjá e Exu.



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